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Consumismo: Quem Está no Controle das Suas Escolhas?

Consumismo: Quem Está no Controle das Suas Escolhas?

Consumismo: Quem Está no Controle das Suas Escolhas?

Você já parou para pensar em quem — ou o que — determina o que você consome?
Vivemos em uma sociedade em que o consumo deixou de ser apenas uma questão de necessidade e passou a ser, muitas vezes, uma forma de reconhecimento social.

Gustavo Cerbasi, no livro Adeus, Aposentadoria, faz uma afirmação forte:

“A sedução do consumo não é uma fraqueza individual, e sim um vício social. Quem consome além de seus limites está, em geral, sendo estimulado pelo reconhecimento que esse consumo traz.”

Em outras palavras: o consumismo não é uma questão só sua. É um fenômeno coletivo, alimentado por propaganda, redes sociais, comparações e modelos de vida idealizados. Você pode até pensar que decidiu sozinho(a) fazer aquela compra, mas provavelmente foi influenciado(a) por muito mais fatores do que imagina.

Por que consumimos tanto?

Desde muito cedo somos ensinados a associar bens materiais a sucesso, felicidade e pertencimento. Comprar um celular novo, usar determinada marca de roupa ou morar em tal bairro são, muitas vezes, símbolos de conquista. E esse desejo de ser aceito, admirado ou até invejado está na raiz do consumismo.

Cerbasi reforça:

“Enquanto o consumismo for um fenômeno social, a poupança precoce não será uma escolha unânime entre os mais jovens.”

E aqui está o grande dilema: consumir dá prazer imediato, enquanto poupar exige paciência. E sejamos honestos — esperar resultados de longo prazo nem sempre é atraente, especialmente em um mundo que valoriza o “agora”.

Como mudar esse padrão?

O primeiro passo é consciência.
Consumir não é errado. Todos precisamos comprar, presentear, celebrar. O problema está no desequilíbrio: quando compramos por impulso, sem planejamento, apenas para preencher vazios ou para agradar os outros — e não a nós mesmos.

Por isso, a reflexão que proponho é simples, mas profunda:
O que (ou quem) define suas escolhas de consumo?

  • Você compra algo porque realmente precisa ou para mostrar algo a alguém?

  • Está vivendo de acordo com o que pode ou tentando acompanhar padrões que não cabem no seu orçamento?

  • Seus gastos estão alinhados aos seus valores ou apenas às vitrines?

Consumo consciente é liberdade

Ser financeiramente independente no futuro exige escolhas inteligentes no presente. E isso inclui aprender a dizer “não” ao excesso, ao impulso, à comparação.
Consumir com consciência é um ato de liberdade.
É dizer: “Eu escolho o que entra e o que sai da minha vida. Inclusive, no meu extrato bancário.”

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